Dormir (con)junto
A internacionalização do termo dormir com os filhos leva a que muitos pais desconheçam o termo co-sleeping. Na verdade, a metodologia não é recente em Portugal – há alguns anos, sobretudo por razões financeiras, muitos pais eram levados a partilhar a cama com os filhos por não terem como comprar um berço ou cama. Hoje, de forma mais ou menos generalizada, os pais optam por dormir em conjunto para tranquilizar o bebé e facilitar a concretização de todas as tarefas inerentes à alimentação e higiene da criança.
Co-sleeping ou bed-sharing... escolher a melhor forma de dormir
Nos Estados Unidos, a partilha do sono em família é uma tendência em crescimento e, consequentemente, existe já uma espécie de glossário para catalogar duas formas de dormir: bed-sharing (ou family-bed) e co-sleeping.
Bed-sharing e family-bed significam que os pais partilham a mesma cama com os filhos. Co-sleeping, apesar de se associar à partilha, refere-se apenas à partilha do mesmo quarto, sendo que a criança e os pais dormem em camas diferentes.
Maioritariamente, os pais escolhem a opção co-sleeping, na sua verdadeira aceção. Contudo, existem progenitores que optam pela experimentação das duas formas de dormir, consoante a idade e as necessidades da criança: durante o período em que amamenta, a criança dorme com a mãe na cama; após o desmame noturno, passa a dormir na sua própria caminha, no quarto dos pais.
As desvantagens do co-sleeping
A maioria dos pais é consensual quando se trata de apontar a principal desvantagem do sono conjunto: dormir com os filhos implica uma perda de privacidade. Outros hábitos como ler, ver um filme, ouvir música ou até mesmo conversar ficam também comprometidos com a presença dos filhos no quarto dos pais.
Co-sleeping?…Recomenda-se?
Há quem defenda que o incentivo da liberdade, autonomia e privacidade da criança deve ser promovido logo após o primeiro ano de vida, sendo o co-sleeping desaconselhado. No entanto, cada caso é um caso e cada família tem a sua dinâmica. Se a partilha da cama com os filhos funcionar e se todos se sentirem confortáveis, o resultado pode ser muito positivo.
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